Seguro Imobiliário

Sabe o que a maioria das pessoas só percebe depois que já deu ruim? Que casa, apartamento ou ponto comercial sem seguro é tipo andar com celular novo no centro da cidade sem película e sem capinha. Tá tudo certo... até cair no chão. E aí, meu parceiro, já era.

Seguro imobiliário é aquele tipo de gasto que a galera enrola pra fazer porque acha que “nunca vai acontecer comigo”. Mas e se acontecer? Vai pedir vaquinha online? Vai vender carro pra reformar a casa? Vai parcelar a reconstrução da vida em 24x sem juros no banco?

Mas o que cobre, afinal?

Um seguro decente cobre o que mais dá dor de cabeça: incêndio, explosão, curto elétrico, alagamento, queda de raio, vendaval e desmoronamento. E não para por aí. Tem seguradora que inclui até chaveiro, encanador, eletricista e vidraceiro 24h, sem você pagar a mais por isso. Já pensou sua tomada estourar domingo à noite e você conseguir alguém sem pagar uma fortuna?

Tá, e custa quanto?

Menos do que um lanche por mês. Um seguro básico pode sair por R$ 150 a R$ 250 por ano, dependendo da região e do valor do imóvel. Isso dá tipo R$ 0,50 por dia. Você gasta mais com besteira no mercado ou na esquina e nem sente. Agora imagina perder geladeira, TV, cama, teto... sem um centavo de volta?

Financiado é obrigatório, e quitado?

Pra quem financiou imóvel, o banco já empurra o seguro de dano físico. Mas se seu imóvel tá quitado, ninguém vai te obrigar. Só que aí é por sua conta e risco. Literalmente. Quem é esperto garante a proteção mesmo assim, porque sabe que o barato hoje pode virar um prejuízo de R$ 100 mil amanhã.

História de quem quebrou a cara

Teve um senhor aqui no bairro que morava há mais de 20 anos na mesma casa. Um dia, pegou fogo na parte de trás por causa de um ventilador ligado direto na extensão. Perdeu metade da casa. Sem seguro, ficou só com a roupa do corpo. Viu tudo indo embora sem ter pra quem correr. A aposentadoria mal dá pra comprar cimento.

Outra pegada: imóvel pra alugar

Se você tem casa ou apartamento alugado, o risco é ainda maior. Inquilino nem sempre cuida como você cuidaria. Já vi caso de cara que esqueceu a torneira ligada no tanque, alagou o apartamento todo. Quem pagou? O dono. Seguro evitaria isso. E ainda dava pra incluir roubo, danos ao conteúdo e até responsabilidade civil.

E o seguro do condomínio, não serve?

Não, e presta atenção nisso: seguro condominial cobre as áreas comuns, tipo elevador, garagem, portão automático. Mas dentro do seu apê, é você por você. Tudo que tiver dentro — móveis, eletrônicos, fiação — só o seguro residencial cobre. Quer sair ileso mesmo? Tem que ter os dois.

Tá esperando o quê?

Seguro não é pra quem tem medo. É pra quem tem noção. Noção de que imprevisto acontece. Que o tempo tá cada vez mais doido. Que raio cai sim. Que alagamento vem sem avisar. Que incêndio não escolhe bairro. Se proteger é inteligência, não frescura.

Dica final

Antes de contratar, fuça tudo. Lê as cláusulas. Compara coberturas. E principalmente: não deixa pra se arrepender depois que perdeu tudo. Ninguém acorda achando que hoje vai perder a casa. Mas quem tem seguro dorme com a cabeça mais leve.

Resumo realista

• ✅ Protege sua estrutura e seus bens
• ✅ Cobre incêndio, vendaval, curto e alagamento
• ✅ Pode sair por menos de R$ 1 por dia
• ✅ Dá assistência 24h pra emergências
• ✅ Evita dívidas gigantescas por um imprevisto

No fim das contas, a pergunta não é se vale a pena. A pergunta é: você tá disposto a perder tudo por economia de centavos? Pense nisso. Porque seguro imobiliário não é custo. É escudo. E quem já tomou pancada sem ele, sabe o valor de estar protegido.